JP Veiga, nesses poemas, ora encarna uma mulher, ora um homem, ora um mitológico, resultando num delicioso ritmo de leitura, bom para ler e bom para declamar. Com as pinturas da artista plástica Carolina Saidenberg e os desenhos da ilustradora Iriam Starling, o livro é uma verdadeira obra de arte.
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Eduardo Augusto de Castro Serique nasceu no Surucuá, comunidade do distrito de Boim, município de Santarém, estado do Pará. É graduado em Filosofia, Música e Línguas Clássicas (Grego) e é também pós-graduado em Filosofia Contemporânea. Reside atualmente na vila de Alter do Chão, município de Santarém, Pará. Mora num barco, o Cuicuera, fundeado na Ponta da Gurita, onde inventa suas histórias e recebe os amigos. Acorda sempre antes do nascer do sol, gosta de tomar café, de mergulhar nas águas do Tapajós e remar na canoa Çairé. Já viu o boto virar gente, escapou de ser engolido pela Cobra Grande e disputou corrida com o Curupira. Acredita que a verdade é café-pequeno e que só a fantasia é capaz de nos libertar.
